Retirada da vacina contra aftosa preocupa Santa Catarina

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Autoridades de Santa Catarina apresentam preocupação quanto à antecipação da retirada da vacina contra aftosa no Paraná.

A ação se trata de uma etapa do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que prevê a suspensão gradativa da vacinação contra aftosa no Brasil.

A previsão anterior para a retirada da vacina era para 2021, mas foi antecipada para 2019. O governo brasileiro espera alcançar o status de País Livre de Febre Aftosa sem Vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2023.

O título já foi conquistado por Santa Catarina em 2007, sendo o único estado brasileiro a possuí-lo.

A apreensão das autoridades catarinenses levaram o estado a apresentar uma proposta ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que Santa Catarina mantenha seu certificado independente do restante do país.

Isso significa que, em caso de ocorrência da aftosa em outra região, a exportação animal poderia continuar, pois a certificação internacional do estado não seria afetada.

Segundo representantes do governo de Santa Catarina, não há preparo suficiente para a retirada precoce da vacina, o que colocaria em risco o trabalho realizado pela defesa agropecuária do estado.

Após o reconhecimento do Ministério da Agricultura, Santa Catarina levou 14 anos para conquistar o aval da OIE para adquirir o status de estado livre sem vacinação.

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