Facilidade de adaptação à condições climáticas e de solo, rápido crescimento, alta produção de sementes e fácil dispersão, competitividade por luz, água e nutrientes. Essas são só algumas das características das plantas chamadas “daninhas”.

Os capins invasores possuem baixa qualidade nutricional e formam touceiras no pasto que permitem produzir mais de uma geração ao ano. Essas ervas daninhas ainda são capazes de criar mecanismos de resistência ao controle, o que as tornam ainda mais difíceis de erradicar.

Esse tipo de praga é agressiva e rouba gradativamente o espaço das cultivares, além de não ser bem recebida pelos animais.

Seu combate deve ser muito bem planejado. O primeiro passo é o diagnóstico da causa do problema. Por vezes, a própria área já está degradada, mas muitas vezes elas são causadas por um problema anterior.

Definida a situação e espécies invasoras presentes, começa a busca por alternativas de controle. A retirada manual ou mecânica, a aplicação de herbicidas ou agroquímicos e a prevenção para os próximos plantios são os principais métodos de controle.

Quando a forrageira utilizada é de baixa pureza ou valor cultural (VC), ela mesma pode conter sementes invasoras.  

Por isso é essencial fazer uso de sementes certificadas e de qualidade, pois estas passam por um minucioso processamento. Isso evita que pedras, ovos de cigarrinha, palha, fungos ou ervas daninhas e outros capins sejam trazidos para a sua plantação, garantindo os melhores resultados para o seu pasto.